O XP recomenda um conjunto de práticas que traduzem os valores do Xp em ações do dia a dia. As principais são:
- Testes – os testes são muito importantes no XP e devem ser implementados de preferêncialamente antes do desenvolvimento;
- Refatoração – sempre que possível o código deve ser simplificado e melhorado;
- Programação Pareada – o XP recomenda que os programadores trabalhem em duplas assim enquanto um programador digita, o outro observa, pensa em melhorias, alternativas;
- Propriedade Coletiva – o código fonte não pertence a um único programador qualquer um pode modifica-lo e aperfeiçoa-lo.
- Integração Contínua – depois de testada, cada nova funcionalidade deve ser imediatamente sincronizada entre todos os desenvolvedores;
- Semana de 40 horas – a programação simplesmente não irá render se o programador não estiver descansado e disposto;
- Cliente Sempre Presente – o cliente não é alguém de fora, mas sim um membro da equipe;
- Padronizações – se todo o time seguir padrões pré-acordados de codificação, será mais fácil manter e entender o que já está feito. O uso de padrões é uma das formas de reforçar o valor comunicação.
Além dessas peculiaridades o XP possui uma série de caracteristicas similares a outras frameworks ágeis. Isso se deve ao fato de todas elas terem ganhado destaque após a divulgação do Manifesto Ágil e por seguirem suas recomendações. Além disso muitas vezes o XP é utilizado simultaneamente a outro(s) framework(s) também ágeis que o complementa como o TDD e o AMDD (HENRAJANI, 2007). O XP já foi uma das frameworks mais utilizadas no passado mas hoje ela divide esse espaço com outra framework em ascensão o Scrum.
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Referências:
HENRAJANI, Anil. Desenvolvimento ágil em Java com Spring, Hibernate e Eclipse. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.